Compositor: Lhasa de Sela / Yves Desrosiers
Minha filha, fique comigo um pouco
Por que anda arrastando esta miséria?
Espere um momento e te desamarro
Mas, em que bagunça se colocou, menina!
Quão amargos são os feitos que adivinhas!
Quão escura é a volta da sua memória!
E quanto a tua coroa de espinhos...
Cai-te bem, mas a pagarás caro...
Com teu olhar de fera ofendida,
Com teu curativo, onde não há ferida,
Com teus gemidos de mãe sofrida,
Espantarás tua última esperança.
Faça do teu punho algo carinhoso
E fazer do teu adeus um Oh meu amor!
E do teu semblante um sorrisinho
E da tua fuga um Já vou! Já estou chegando!
Minha filha, que pena me dá ver-te!
Deixando esquecido o teu corpo
Muito inteligente, pobre boba, a se dedicar
À eterna dissecação de um pecadinho.
Mulher despe-te e fique calma
A flecha te procura
E é o homem, no fim, como sangria
Que às vezes dá saúde e às vezes mata...
E é o homem, no fim, como hemorragia
Que às vezes dá saúde e às vezes mata
Com teu olhar de fera ofendida,
Com teu curativo, onde não há ferida,
Com teus gemidos de mãe sofrida,
Espantarás tua última esperança.
Faça do teu punho algo carinhoso
E fazer do teu adeus um Oh meu amor!
E do teu semblante um sorrisinho
E da tua fuga um Já vou! Já estou chegando!
Minha filha, que pena me dá ver-te!
Deixando esquecido o teu corpo
Muito inteligente, pobre boba, a se dedicar
À eterna dissecação de um pecadinho.
Mulher despe-te e fique calma
A flecha te procura
E é o homem, no fim, como sangria
Que às vezes dá saúde e às vezes mata...
E é o homem, no fim, como hemorragia
Que às vezes dá saúde e às vezes